Embora o direito ao trabalho seja um direito fundamental consagrado no Artigo 27 da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, está longe de ser uma realidade para muitas pessoas que vivem com uma deficiência ou uma condição médica de longo prazo. O objetivo da estratégia Europa 2020 visa atingir uma taxa de emprego de 75% na UE. Contudo, a nível da UE, cerca de 47% das pessoas com deficiência estão empregadas, em comparação com 72% das pessoas sem deficiência. As mulheres com deficiência, os jovens deficientes e as pessoas com necessidade de apoio de alto nível são mais suscetíveis de serem discriminadas e excluídas do mercado de trabalho. A nível da UE, 19% dos jovens que vivem com uma deficiência são jovens que abandonam precocemente a escola, em comparação com 11% dos jovens não portadores de deficiência. As elevadas taxas de abandono escolar precoce entre os jovens que vivem com uma deficiência podem, na maioria dos casos, estar relacionadas com questões de acessibilidade e a ausência de programas adaptados.

O empreendedorismo social pode funcionar como uma ponte importante para a inclusão de pessoas à margem da sociedade. O empreendedorismo social online é uma área especialmente relevante para os jovens que vivem com uma deficiência ou com uma condição de saúde a longo prazo. Compartilhar experiências de vida e demonstrar que viver com uma deficiência ou uma condição de saúde de longo prazo é possível; explicar como os obstáculos foram superados; direcionar outros para serviços ou redes de apoio apropriados; abrir um fórum para discussão e debate; conectar outros jovens em circunstâncias similares; são todas oportunidades potenciais de empreendedorismo social que o consórcio do projeto INFLUENCERS irá explorar.

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